
Super Bowl 2025: uma final explosiva, um Kendrick Lamar em chamas e o fim de um reinado!
O 59º Super Bowl ofereceu um espetáculo intenso, tanto dentro quanto fora do campo. Os Philadelphia Eagles varreram os Kansas City Chiefs (40-22), encerrando as esperanças do tricampeonato de Patrick Mahomes. Jalen Hurts dominou a partida e foi coroado MVP. No intervalo, Kendrick Lamar entregou um show espetacular, enquanto nas arquibancadas, Taylor Swift foi vaiada sob os olhos de um Donald Trump zombeteiro. Uma final que ficará para a história.
O Super Bowl, um evento mundial fora do comum!
O Super Bowl é muito mais que uma final de futebol americano. É o evento esportivo mais assistido do mundo, um espetáculo total onde esporte, música e negócios se encontram. Transmitido em mais de 180 países, reúne anualmente mais de 100 milhões de telespectadores nos Estados Unidos, um recorde absoluto.
O que o torna um fenômeno único é sua mistura de esporte e cultura. A cada ano, as maiores marcas investem milhões para veicular comerciais de poucos segundos, e os maiores artistas competem para se apresentar no intervalo, um espaço que garante visibilidade mundial.
Os Eagles como chefes, Mahomes em apuros
Este Super Bowl era esperado como um remake de 2023, quando os Chiefs triunfaram sobre os Eagles nos últimos segundos. Mas desta vez, Filadélfia não deu chance a Kansas City.
Desde o início do jogo, os Eagles impuseram seu ritmo. Jalen Hurts abriu o placar já no segundo drive com um touchdown em uma de suas jogadas características. No primeiro tempo, o quarterback dos Chiefs ficou acuado, incapaz de encontrar soluções diante de uma defesa implacável. Resultado no intervalo: 24-0. Uma humilhação para um time que deveria fazer história com um terceiro título consecutivo.
Mahomes, normalmente mestre do jogo, viveu um verdadeiro calvário. Com duas interceptações, seis sacks sofridos e um ataque completamente bloqueado, teve que esperar o último quarto para salvar a honra. Tarde demais, o jogo já estava decidido. Jalen Hurts dominou a partida e foi logicamente eleito MVP, com 221 jardas de passe e 72 de corrida.
Esta derrota marca um sério revés para os Chiefs, cuja dominação parece vacilar. Kansas City terá que se reinventar após esta final que evidenciou as limitações de um ataque muito dependente de Mahomes.
Kansas City Chiefs: o fim de uma dinastia?
Nos últimos anos, os Kansas City Chiefs impuseram sua lei na NFL. Liderados pelo quarterback superstar Patrick Mahomes, disputaram três Super Bowls em cinco anos, tornando-se o time a ser batido.
Desde sua chegada em 2017, Mahomes revolucionou a posição de quarterback com um jogo espetacular, passes impossíveis e capacidade de virar qualquer situação. Ao lado de Travis Kelce, tight end incontornável e verdadeira máquina de recepções, construiu um ataque que parecia imbatível.
Mas esta final revelou as falhas de um time muito dependente de seu líder. Maltratado, interceptado duas vezes e sackado seis vezes, Mahomes nunca encontrou a solução contra a defesa dos Eagles. Esta derrota levanta uma questão quente: os Chiefs atingiram seu teto?
Philadelphia Eagles: o reinado de Jalen Hurts está começando?
Se os Eagles conseguiram a revanche, foi em grande parte graças a Jalen Hurts, seu quarterback de 25 anos, eleito MVP da partida.
Subestimado por muito tempo, ele soube se impor como um dos líderes mais temidos da liga. Com 221 jardas de passe e 72 de corrida, dominou a defesa dos Chiefs e conduziu perfeitamente seu time ao título.
Ele não é apenas um jogador talentoso, é também um líder nato, capaz de carregar seu time mesmo nos momentos difíceis. Com ele, os Eagles parecem armados para dominar a NFL nos próximos anos.
Kendrick Lamar incendeia o intervalo com um show de antologia
Como sempre, o show do intervalo era muito esperado, e Kendrick Lamar não decepcionou. Sozinho no palco, entregou um dos shows mais marcantes dos últimos anos, homenageando a cultura hip-hop e sua própria trajetória.
O palco se abre com Samuel L. Jackson, vestido de Tio Sam, que inicia a performance com um monólogo poderoso. Depois, Kendrick Lamar aparece sentado no capô de um Buick GNX, referência à sua infância em Compton.
Desde as primeiras notas de "Humble", o público está em chamas. Ele segue com "DNA", cercado por dançarinos vestidos com as cores dos Estados Unidos, antes de oferecer um final magistral com "Not Like Us", seu último hit explosivo.
Esta performance marca um ponto de virada na história do Super Bowl, confirmando que o hip-hop está agora no centro da cultura pop mundial.
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Taylor Swift vaiada, Trump zombeteiro: a tribuna VIP em ebulição
Mesmo fora do campo, este Super Bowl foi marcado por momentos fortes. Taylor Swift, que veio apoiar seu companheiro Travis Kelce, foi vaiada por parte do público quando apareceu nas telas do estádio. Um momento surpreendente, que provocou reações imediatas.
Presente nas arquibancadas, Donald Trump não perdeu a oportunidade para trollar a cantora em sua rede Truth Social. O ex-presidente, grande torcedor dos Chiefs, apostava na vitória de Kansas City e não hesitou em comentar a noite com sua ironia habitual.
As tribunas do Caesars Superdome também estavam cheias de personalidades do mundo todo. Entre elas, Lionel Messi, Jay-Z, Bradley Cooper e Kevin Costner. O Super Bowl confirma mais uma vez seu status de grande evento do esporte e entretenimento, onde a atenção não está apenas no campo.
Um Super Bowl 2025 que marcará a história
Este 59º Super Bowl tinha tudo para ser inesquecível. Entre a vitória esmagadora dos Eagles, a derrota de Patrick Mahomes e um Kendrick Lamar em estado de graça, esta final reuniu esporte, cultura e espetáculo como raramente antes.
Com esta revanche perfeitamente executada, os Eagles tomam o controle da NFL, enquanto os Chiefs agora precisam se reinventar para tentar voltar ao topo. Uma coisa é certa, a próxima temporada promete ser emocionante.